As mansões do PT

A campanha de Dilma contará com estrutura milionária e o partido está disposto a desembolsar R$ 120 mil mensais em aluguéis só em Brasília

 
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Pelos movimentos recentes do staff da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, tudo indica que não vai faltar dinheiro à candidata do governo. Uma estrutura milionária está sendo preparada para abrigar os núcleos da campanha petista à Presidência. Há três semanas, o PT e emissários do partido negociam o aluguel de quatro mansões, todas localizadas no Lago Sul, bairro mais nobre de Brasília. Uma delas será a nova casa de Dilma, que terá de deixar em abril a residência oficial da Casa Civil, mas não pretende sair da luxuosa e caríssima Península dos Ministros, dona do metro quadrado mais caro da capital federal. Para atender a ministra, o partido, que ainda tem dívidas na praça das eleições anteriores, vai ter de desembolsar mais recursos. Nas outras casas, funcionarão a área de inteligência ou o que os petistas chamam de escritório da campanha, o telemarketing e o estúdio de televisão. Batido o martelo sobre os valores e imóveis que estão em avaliação, a campanha de Dilma contará com uma estrutura jamais vista numa candidatura ao Palácio do Planalto. Mais portentosa e robusta, inclusive, do que a da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas duas últimas eleições. “Confirmo duas. Estamos alugando uma casa para a Dilma e outra para servir de escritório.
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A casa da Dilma é no Lago Sul. A do escritório será alugada até julho e a do comitê será perto da sede do PT. A do escritório ainda não fechamos o negócio. Não vamos dar os endereços agora, vocês vão descobrir quando começar a campanha”, disse à ISTOÉ o presidente do PT, José Eduardo Dutra. Para não fazer muito alarde, o PT escalou uma pessoa fora da direção da legenda para negociar preços. Trata-se de Benedito Oliveira, da Gráfica Brasil. Durante a semana, ISTOÉ conversou com corretores de Brasília, que confirmaram que o mercado de aluguéis da capital ficou em ebulição a partir da saída do emissário do PT a campo. No total, o comando da campanha de Dilma está disposto a desembolsar até R$ 120 mil mensais com o aluguel dos imóveis. Conhecido no partido como Bené, ele negociou o aluguel de uma das mansões mais sofisticadas da cidade. Localizada na QL 12, a mansão de cor salmão acomodava até o ano passado o exembaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel. Situada na beira do Lago Paranoá, com cinco suítes e 800 metros quadrados de área construída, hoje está alugada pelo dono do Hotel Naoum, Aroldo Azevedo. Apesar do valor do aluguel – cerca de R$ 50 mil mensais –, o PT estava disposto a custeá-lo para abrigar Dilma. Parte desse valor, cerca de 30% do total, seria liquidada à vista. O negócio estava avançado. Mas, durante a semana, o PT preferiu recuar com receio da repercussão negativa depois que a notícia saiu do mercado de imóveis de Brasília e foi parar no site do jornalista Cláudio Humberto.
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LAR, DOCE LAR
A candidata Dilma entrou pessoalmente nas negociações comandadas por José Eduardo Dutra
De olho nos altos valores em discussão, um dos representantes da Kalu Imports, empresa de Home Theaters e projetores de tevê, que hoje é a proprietária de outro imóvel em que o PT está interessado, chegou a reclamar com amigos do recuo petista. “Não queremos perder esse grande negócio”, desabafou. Questionado por ISTOÉ sobre as tratativas com o PT, Leandro Ferreira, que se apresentou como responsável pela empresa em Brasília, foi evasivo. “Ainda não recebi proposta alguma. Mas pode ser que eu venha a receber”, disse. Neste imóvel, também localizado no Lago Sul, o PT pretende abrigar o estúdio de tevê da campanha, onde trabalharia a equipe do marqueteiro João Santana. Temendo mais uma notícia negativa para a campanha, Dilma entrou pessoalmente em campo e passou a negociar o aluguel de outra casa para ela morar até o fim do ano. Em vez da mansão de Sobel, uma casa localizada no conjunto ao lado, também na caríssima Península dos Ministros. Ali morou Márcia Kubitscheck, filha de Juscelino. Hoje, a residência com três suítes e 1,2 mil metros quadrados, pertence ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Aldir Passarinho, mas está vazia. Abordado por ISTOÉ, um dos caseiros que cuidam do local confirmou a negociação: “De fato, o pessoal do PT veio aqui para alugar a casa para a Dilma.” O preço não é tão alto quanto o da mansão de Sobel: R$ 15 mil mensais. É quanto o partido também pretende pagar no imóvel onde irá funcionar o setor de inteligência da campanha, na casaestúdio, para as gravações do programas de tevê, e na de serviço de telemarketing.
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ESTÚDIO DE TE VÊ
Abaixo (foto), a casa onde o PT quer instalar o marqueteiro João Santana
Este, também uma inovação em termos de campanhas eleitorais, vai enviar 500 milhões de mensagens gravadas de Dilma para os eleitores em potencial em todo o País. O aluguel dos três andares de um prédio, onde vai funcionar o comitê central da campanha petista à Presidência, a ser inaugurado em julho, também está em negociação. O prédio fica perto do Diretório Nacional do PT, no Setor Comercial Sul de Brasília, região central da capital. Os proprietários do imóvel pediram R$ 42 mil mensais de aluguel, mas o PT tenta reduzir o valor para R$ 30 mil. O argumento é de que o local precisa de uma ampla reforma. Mesmo que o preço do comitê seja menor, nunca antes numa campanha será gasto tanto com aluguel. A campanha de Lula gastou em 2006 com locação de bens imóveis R$ 200 mil no total. O então candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, desembolsou ainda menos: R$ 94,3 mil em toda a campanha. Procurado durante toda a semana, Benedito de Oliveira, o emissário petista nas negociações imobiliárias, não retornou as ligações até o fechamento desta edição. A proximidade do “corretor” com o governo do PT é inquestionável. Além de atuar como representante comercial da Gráfica Brasil, Benedito também é um dos sócios da Dialog Comunicação e Eventos Ltda.
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Na Esplanada dos Ministérios, Bené é conhecido pela facilidade com que consegue emplacar vultosos contratos nas licitações de órgãos como o Ministério da Saúde e o do Turismo. Uma das estratégias usadas por Benedito para se tornar um vencedor de licitações é utilizar preços irrisórios, misturados a valores de mercado, prática considerada ilícita por órgãos de fiscalização, em um ministério e, assim, ter acesso a praticamente toda a Esplanada. Desde 2006, graças ao bom trânsito e à habilidade de Benedito, a Gráfica Brasil faturou R$ 90 milhões do governo federal. Já a Dialog ganhou R$ 40 milhões nos contratos firmados nos ministérios, em menos de dois anos. Desde 2007, a Dialog assumiu a organização de grandes eventos patrocinados pelo governo, como a realização do seminário da Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro, e o lançamento do canal digital em São Paulo pela TV Brasil. Mas a empresa ganhou notoriedade mesmo após receber R$ 1,2 milhão para preparar, em fevereiro do ano passado, o rumoroso encontro de prefeitos para promover a ministra Dilma Rousseff como candidata ao Planalto. O evento foi questionado no TSE pela oposição, que acusa a ministra de fazer campanha antes do tempo.
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fonte:Sérgio Pardellas

A Liberdade de Expressão Na Era Dos Blogs


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CRÍTICA
Uma doceria visitada pelo casal não gostou do texto publicado no blog sobre o casamento deles
“O advogado me ligou dizendo para tirar o post do ar, porque falava mal deles e atrapalhava o negócio”
Larissa Paschoal
Quando surgiram, os blogs eram vistos apenas como diários online, um espaço inofensivo no qual as pessoas faziam relatos do cotidiano, desabafavam e compartilhavam experiências. Com a popularização da internet e a maior eficiência dos mecanismos de busca como o Google, comentários que antes ficariam restritos ao círculo de amizades do blogueiro passaram a ganhar outra dimensão. É comum que no resultado de uma busca apareçam posts de blogs mencionando uma empresa ou marca antes mesmo do link para o site oficial. Diante dessa exposição, muitos dos que se sentem ofendidos por relatos ou opiniões expressas no vasto território da internet estão querendo reparação judicial. E aí colocam-se questões importantes: até que ponto vai o direito à liberdade de expressão? Um blogueiro pode ser processado por um comentário anônimo feito a um texto seu? Uma crítica a um serviço prestado pode ser motivo para uma ação por danos morais? Esta é a situação com a qual a tradutora Cláudia Mello, 44 anos, se deparou inesperadamente. Em novembro de 2006, ela ublicou em seu blog o relato de uma consulta médica pela qual passou. Depois de um ano e quatro meses, foi informada de que estava sendo processada pelo médico por danos morais. Segundo ela, não houve nenhum contato prévio dele, apesar de o blog ter espaço para comentários e de a ficha com seus dados de paciente ter sido anexada ao processo. Na audiência conciliatória, não houve acordo. “Não achei que estava errada em criticar o atendimento”, diz Cláudia. “Não se considerou a contribuição informativa e preventiva dos fatos narrados por mim.” Na sentença, prevaleceu a tese de que a crítica ao atendimento do médico feita na blogosfera não foi construtiva e por isso ela foi condenada a pagar R$ 2 mil por danos morais. Casos assim devem se tornar cada vez mais comuns. A discussão que está em jogo envolve a tênue fronteira entre o fim da liberdade de expressão, garantida pelo artigo 5º da Constituição, e o início do dano moral. “O limite vai até onde afeta a reputação, a imagem e a marca de uma pessoa física ou jurídica”, diz Alexandre Atheniense, presidente da Comissão de Tecnologia da Informação da Ordem dos Advogados do Brasil.
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O problema é que esta linha não está demarcada na legislação. “Na ausência de lei, o juiz acaba decidindo de acordo com suas convicções pessoais. Esse é o pior dos mundos”, afirma Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Faculdade Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e do Creative Commons, ONG que defende um modelo mais flexível de direitos autorais. É a máxima de cada cabeça uma sentença. No Brasil, uma das primeiras tentativas de criar uma legislação específica para a internet é o projeto de lei relatado pelo senador Eduardo Azeredo (PSBDMG), que qualifica os crimes cibernéticos. A proposta, de 2005, está em tramitação no Senado. “A questão é que, antes mesmo de resolver os direitos civis dos usuários, ele pretende criar uma legislação criminal. Direito criminal deve ser considerado como última instância, quando tudo mais falha”, diz Lemos. Nos Estados Unidos, um blogueiro só se torna responsável por um conteúdo postado em seu blog se for notificado previamente e não tomar as providências para removê-lo. “É uma forma de equilibrar o interesse de quem teve seus direitos violados e ao mesmo tempo proteger o blogueiro contra ações judiciais, tornando os limites de sua responsabilidade claros”, diz ele. Os blogueiros americanos sofrem ação judicial por difamação, invasão da privacidade e infração a direitos autorais. Em 2007, segundo o “The Wall Street Journal”, houve 106 processos civis contra blogueiros e participantes de redes sociais e fóruns online no país. Em 2003, foram apenas 12. Há muitos casos de condenação, com valores estratosféricos de indenizações, que chegam a US$ 17,4 milhões. Um contraponto ao projeto de lei de Azeredo é a proposta Marco Civil da Internet que o Ministério da Justiça prepara.
“Retirei o comentário do ar e tentei fazer um acordo, com pedido de desculpas públicas”
Emílio Moreno
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NA JUSTIÇA
O blogueiro foi condenado a pagar indenização de R$ 5,5 mil por causa de um comentário anônimo
De acordo com Guilherme Almeida, coordenador dos trabalhos, por conta do vácuo atual, as decisões da Justiça acabam ferindo o espírito da rede. Como exemplo, ele cita o caso do vídeo da apresentadora Daniella Cicarelli, flagrada namorando em uma praia da Espanha. A decisão bloqueou o acesso a todos os usuários, no Brasil, de um serviço internacional. “Estamos tentando construir um conjunto de regras que possam permitir que as decisões sejam justas e não prejudiquem a natureza da internet”, diz ele. Para o sociólogo Sérgio Amadeu, defensor do software livre, há pontos que precisam ser regulamentados, como a punição a um blogueiro por comentários de terceiros. “Isso não é correto”, afirma Amadeu. Foi o que aconteceu com o estudante de jornalismo Emílio Moreno, 33 anos. Por conta de um comentário anônimo em seu blog, o Liberdade Digital, ele foi condenado a pagar R$ 16 mil de indenização. O post era sobre uma briga entre alunos do Colégio Santa Cecília, em Fortaleza, no Ceará, e o comentário insultava Eulália Maria Wanderley de Lima, diretora da instituição, que iniciou uma ação por danos morais contra Moreno. A diretora faltou às quatro primeiras audiências e Moreno à última. Por isso, perdeu o prazo para recorrer e terminou condenado. Como o valor de R$ 16 mil era bem além das possibilidades do estudante, a indenização terminou fixada em R$ 5,5 mil. “Desde o primeiro contato do advogado, retirei o comentário do ar e tentei fazer um acordo, com retratação e pedido de desculpas públicas. Mas em nenhum momento consegui acesso à diretora”, afirma Moreno. “O comentário chamava- a de irresponsável, sem palavrão ou ofensa pesada. Apaguei assim que o vi, mas ela se sentiu ofendida”, diz. Boa parte das contendas não precisaria ir para a Justiça. “Eu sempre recomendo conversar antes”, afirma Cynthia Semíramis, professora de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “É melhor esclarecer a situação diretamente e evitar ruído.”
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AÇÃO
Cláudia Mello: relato de consulta com médico virou processo um ano depois
 
O casal Larissa Paschoal, 24 anos, e Rodrigo Martins, 27, tenta chegar a um acordo com a Di Roma Chocolates. Eles mantêm o blog Desencalhamos, no qual contam os preparativos para a festa de casamento deles. No dia 11 de dezembro, Larissa recebeu telefonema do advogado da doceria, cujos doces são avaliados em um post. “Ele me ligou dizendo para tirá-lo do ar, porque falava mal deles e atrapalhava o negócio”, diz ela, que o apagou. “Se o post relatasse um problema de atendimento, tudo bem. Mas questionava a qualidade do produto. Por isso, solicitamos que fosse retirado do ar”, explica Henrique Bittencourt, do marketing da Di Roma. A advogada do casal,  lávia Penido, pretende propor um acordo: o post voltaria ao blog junto com o direito de resposta da Di Roma. Esta foi a solução encontrada por Flávia para outro caso semelhante. Um texto publicado no Resenha em 6, um blog de opinião sobre produtos e serviços, provocou grande celeuma na blogosfera. Os autores escreveram um post criticando o serviço e o chope do Boteco São Bento, em São Paulo. Uma resposta agressiva assinada como sendo da gerência da empresa causou uma onda de reações de blogueiros, com mais de mil comentários. O bar mandou uma notificação extrajudicial exigindo a retirada do texto original da internet. “Nossa advogada chegou a um acordo para que colocássemos o post de novo no ar, com um direito de resposta do bar e nosso compromisso de remover os comentários que eles acusarem como falsos”, diz Juliano Barreto, um dos autores do blog. Enquanto não existe um norte jurídico, há blogueiros considerando a possibilidade de criar uma entidade nos moldes da Electronic Frontier Foundation, que reúne fundos para defender causas que podem virar jurisprudência a favor da liberdade de expressão nos Estados Unidos. “Muitos blogueiros não conhecem seus direitos. Ser processado é chato, mas não é um bicho de sete cabeças. Se estiver com a razão, você não pode ser submisso a uma intimidação judicial”, afirma o editor de blog Alessandro Martins, que está envolvido na discussão dos moldes da futura associação. “No Brasil, parece ser a forma mais viável e producente de criar uma jurisprudência. É preciso garantir os direitos das pessoas.”

Nem homem nem mulher

 
Norrie May-Welby, 48 anos, (foto) é escocês, mas vive na Austrália. Acaba de se tornar a primeira pessoa no mundo a ser oficialmente reconhecida como de “gênero não específico”. Norrie nasceu homem e aos 23 anos passou por tratamento hormonal e cirurgias para mudar de sexo. Foi então registrado na Austrália como mulher. Andrógino, não ficou satisfeito (ou satisfeita) e interrompeu a terapia hormonal. Agora conseguiu, na verdade, o que sempre quis: o governo do Estado de New South Wales deu-lhe documentos nos quais ele aparece como uma pessoa sem sexo.

185%


 
Foi quanto cresceu o site de relacionamento Facebook no período de um ano. Os dados foram divulgados pela consultoria Hitwise. É a primeira vez que o Facebook ultrapassa o Google e se torna o mais popular dos EUA.

US$ 60 milhões por tela de Pablo Picasso



Mais um recorde para o pintor espanhol Pablo Picasso. A casa de leilão Christie’s, de Londres, está cotando a tela “Retrato de Ángel Fernández de Soto” (também chamado “O Bebedor de Absinto”) entre 30 milhões e 40 milhões de libras (algo em torno de US$ 45 milhões e US$ 60 milhões). Essa é a maior estimativa pré-venda já feita para uma obra de arte a ser leiloada na Europa. A tela foi pintada por Picasso durante a sua “fase azul”, considerada pelos críticos uma das mais importantes do pintor.

Missão não cumprida


 
Com o objetivo de se oferecer como mediador do processo de paz entre israelenses e palestinos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita de quatro dias ao Oriente Médio. Mas nada saiu como ele queria. Logo no início, foi criticado por não visitar o túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl. Em reação a esta atitude, o discurso de Lula no Parlamento israelense foi boicotado pelo chanceler Avigdor Lieberman, que não compareceu à sessão especial. O presidente ainda teve de ouvir, com um sorriso amarelo, o veemente apelo para que ponha de lado o apoio do Brasil ao Irã. Mas, diferentemente do que fez em Israel e para irritação dos israelenses, Lula fez questão de visitar o túmulo do histórico líder palestino Yasser Arafat. Voltou para Brasília sem cumprir a missão à qual havia se destinado.

Muito frio e pouca roupa

Disputou-se na Alemanha um campeonato de tobogã na neve: competidoras e competidores participaram das provas trajando tão somente calcinha ou cueca, e principalmente a isso se atribui o sucesso do torneio junto ao público. O evento reuniu 14 mil participantes


Mico da Sony


A fabricante de eletrônica japonesa Sony anunciou na noite de ontem que solucionou o problema técnico que afetava os modelos antigos do PlayStation 3, detectado no domingo em vários países e que pode ter afetado 24 milhões de usuários. "O problema foi solucionado", afirmou o porta-voz da Sony, Patrick Seybold, no blog de PlayStation. Centenas de usuários de consoles PlayStation 3 protestaram na segunda-feira no blog oficial da empresa contra uma falha que impedia o uso do equipamento desde domingo. Segundo a Sony, o problema foi provocado por uma falha no relógio interno do console. Segundo a Sony, os consoles reconheceram o ano 2010 como bissexto, alterando a data de 28 para 29 de fevereiro. A empresa também informou aos usuários que se o calendário permanece incorreto, o problema pode ser corrigido via internet ou manualmente.

A encruzilhada do Daime

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Alucinógeno
O chá ayahuasca é parte dos rituais de várias religiões nativas brasileiras
Tudo começou no início do século passado, no coração da Amazônia. Caboclos nordestinos atraídos pela extração da borracha mergulharam na cultura secular dos povos da floresta, inevitavelmente absorvendo muito de sua essência. Logo nasceram as chamadas religiões ayahuasqueiras, grupos em sua maioria cristãos que incorporaram o consumo de um chá alucinógeno utilizado pelos indígenas em seus rituais. Hoje, essas mesmas seitas estão no centro de uma polêmica que envolve questões delicadas e perigosas, como o respeito à liberdade de crença, tráfico de drogas e morte.
No dia 25 de janeiro, em resolução publicada no “Diário Oficial da União”, o governo brasileiro oficializou o uso religioso do chá ayahuasca – também conhecido como daime, hoasca e vegetal. Sem força de lei, o texto, formulado depois de décadas de negociações e estudos realizados pelos órgãos de combate às drogas, define as responsabilidades das religiões institucionalizadas e garante o direito de consumo do alucinógeno a adultos, mulheres grávidas, jovens e até crianças durante os rituais. Por outro lado, ele veta a comercialização e a propaganda do composto feito a partir do cipó mariri e das folhas da erva chacrona, além de sugerir que qualquer tentativa de turismo motivado pelo chá seja coibida.

O peixe tira a cutícula

Uma nova moda asiática está conquistando adeptas em salões de beleza americanos e franceses. Trata-se da “fish pedicure”. Durante 15 minutos a cliente permanece com os pés em um recipiente com água morna e cerca de 100 peixinhos fazem o trabalho de retirada das cutículas. Eles mordiscam mas não machucam. São nativos da Turquia, da espécie peixe-médico ou Garra rufas, que se alimentam de peles mortas. No Arizona, esse método já está criando polêmica: o Conselho de Cosmetologia proibiu a técnica alegando que os peixes pedicure podem transmitir doenças porque não é possível esterilizá-los.

ELEIÇÃO E TERRORISMO

“Não aceitem a ideia imbecil de que, se ganhar fulano ou beltrano, vai estragar tudo no país”. A fala não é de Sérgio Guerra, presidente do PSDB. Também não é José Serra, pré-candidato tucano à Presidência da República. O autor dessas palavras é Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, e foram pronunciadas numa solenidade na Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em São Paulo. Segundo Lula, pouco importa quem se eleja em outubro, não há chance de “estragar” o que foi construído no país. E emendou: “A tendência natural é que o próximo governo faça mais e melhor”.
Por alguns segundos, Lula se comportou como um democrata convencional, do tipo que pode ser encontrado nos EUA, na França ou na Alemanha, que considera a alternância de poder uma prática corriqueira, aceitável. Nas democracias, governos ora mais “conservadores”, ora mais “progressistas”, para ficar numa nomenclatura quase neutra, vão se revezando no poder, fortalecendo o sistema da representação e as instituições. Nem uns nem outros ousam sabotar as regras do jogo ou alterar a natureza das instituições do estado.  Ninguém ousa sugerir que o país que está “andando para trás”.
A ideia de que um partido detém o monopólio da verdade e, numa dimensão mais profunda, detém o sentido da história, de que ele próprio é o motor e a correia de transmissão para o futuro, é incompatível com a democracia. Trata-se de uma visão totalitária da política, típica do comunismo e do fascismo. Falei bastante a respeito no podcast do Ordem Livre. Vocês ouvirão. É evidente, já se disse aqui tantas vezes, que o PT não é mais um partido tipicamente socialista porque o socialismo, à moda antiga, só existe hoje como folclore. Mas continua autoritário e continua a ver a si mesmo como o dono da história.
Voltemos ao ponto: por conta dessa visão autoritária de mundo e de liderar um partido cuja raiz é totalitária, ninguém faz terrorismo eleitoral no país mais do que Lula. E eu diria que ele o faz de dois modos: retrospectiva e prospectivamente. Sugerir a empresários da Anfavea que a eventual vitória do tucano José Serra poderia significar um terrível abalo ao país soaria absolutamente ridículo, especialmente quando se sabe a importância que o tucano dá à indústria como motor do desenvolvimento sustentado.  Então nós o chefão do PT ali, no figurino de um grande cultor da democracia.
Mas quantos são os palanques Brasil afora em que Lula sobe, em companhia de sua candidata, para assegurar que só a vitória do PT nas urnas pode assegurar este ou aquele benefícios? Quantas são as vezes em que, dirigindo-se ao povo, o presidente afirma que tudo o que ele está inaugurando ali corre risco caso não faça o seu sucessor? Não será isso, então, terrorismo eleitoral?
O terrorismo petista, note-se, não se dá só em relação ao futuro. A abordagem que Lula faz do passado é, igualmente, terrorista e obscurantista, porque pretende eliminar da história, o que é fabuloso, uma geração de políticos e de economistas que fizeram um dos planos de estabilização da economia mais bem-sucedidos da história do, atenção!, mundo! O Brasil conseguiu controlar a hiperinflação e matar a cultura inflacionária no país sem provocar nenhum grande trauma na economia e sem usar os famosos “choques”. Foi uma operação de mestre, de longa duração, como se vê.
Não obstante, a forma como os petistas, e Lula em particular, se referem ao passado chega a ser criminosa. Porque obscurantista. Reduz o gigantesco esforço da sociedade e a engenharia verdadeiramente genial do Plano Real a uma espécie de conspiração antipovo. Quando nega — contra os fatos, contra a história, contra as evidências — o esforço bem-sucedido dos homens que fizeram o Real, está cometendo um crime contra a verdade e a memória. Alguns jornalistas “isentos” colaboram para emprestar ares de verdade ao que não passa de uma pantomima partidária.
Então não foi terrorismo o que o PT fez em 2006, e já há indícios de que ameaça repetir a vigarice neste ano, quando inventou que os tucanos iriam privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil e a CEF? Que adversários costumem se caracterizar pela incompreensão mútua e que haja divergências entre eles, bem, isso é, antes de tudo, desejável. Mas é uma pilantragem atribuir ao outro uma iniciativa ou uma ação que se sabem falsas. Sim, aquilo era terrorismo. E é terrorismo hoje em dia a sugestão de que um governo Serra poderia acabar com o Bolsa Família porque considera o programa “esmola”. Não! Como se percebe no vídeo abaixo, que publico a título de curiosidade, quem considerava “esmola” os programas assistencialistas eram… Lula e o PT.



por:Reinaldo Azevedo

'EUA e Brasil têm os mesmos objetivos', avalia Hillary em relação ao Irã


A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o chanceler brasileiro, Celso Amorim (Foto: AFP)
A secretária de estado americana, Hillary Clinton, evitou nesta quarta-feira discordar da postura brasileira diante do enriquecimento de urânio no Irã. Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito pela manhã que "não é prudente colocar o Irã contra a parede", a secretária insistiu que Brasil e Estados Unidos têm objetivos comuns no tema - apesar de descartar mais tentativas de negociações e apostar na sanção internacional. 
Questionada sobre qual é a posição dos Estados Unidos em relação a forma como o Brasil tem tratado a questão do enriquecimento de urânio no Irã, Hillary disse que não há divergência. "Nenhum dos dois quer ver o Irã ter armas nucleares", disse a secretária, salientando que ambos concordam que a via diplomática é preferível. "Mas [o presidente dos EUA, Barack] Obama tem tentando se aproximar dos iranianos no último ano e não tem sido recíproco".
Segundo Hillary, "o momento da ação internacional é agora", com a função de mostrar para o Irã que haverá conseqüências no caso de violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
"O Brasil acredita que ainda tem espaço para negociação. Nós acreditamos que a boa fé do Irã em relação às negociações seria muito bem-vinda na comunidade internacional", prosseguiu. "A porta está aberta para negociação, mas não vemos ninguém andando nessa direção".
Antes da fala da americana, o ministro brasileiro das Relações Internacionais, Celso Amorim, reforçou a postura do Brasil em relação ao tema. "Não se trata de o Brasil se curvar a um consenso. As questões internacionais não são discutidas dessa maneira, com esse tipo de pressão. Cada país tem que pensar com sua própria cabeça", afirmou Amorim. "Nossos objetivos são idênticos. A questão é saber qual é o melhor caminho para se chegar lá".


Terremoto no Chile


Tremor de 8,8 graus na escala Richter devasta a região central do país, mata centenas e espalha o caos

Número de mortos sobe para 799

Faltam comida, água e energia para a população
Governo do Chile confirma 500 feridos - 100 em estado grave
Vida em Rede: como a web pode ajudar os chilenos
Avião da FAB desembarca com 30 brasileiros
Terremoto de 8,8 graus mata centenas
Reflexos foram sentidos em São Paulo e Paraná
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Ajuda começa a chegar; milhares de soldados nas ruas

Especial: desastres naturais

Cenas da tragédia chilena

Terremotos fazem parte do Chile

Memória de outras tragédias



Robert Pattinson, de 'Crepúsculo', quer investir na carreira musical


Depois de conquistar um multidão de fãs adolescentes na pele do vampiro Edward na saga Crepúsculo, Robert Pattinson quer investir em seus dons musicais. Mas ao que tudo indica, sua carreira de cantor não vai decolar tão cedo.
Mesmo depois de ter sido sondado pelo maior magnata da música atualmente, o caça-talentos Simon Cowell, o ator afirmou que vai esperar um pouco para atacar de cantor devido ao assédio dos fãs. "Eu já estou conversando com alguns produtores, mas ainda está difícil, além de ser uma tentativa arriscada. Eu acho que vou fazer ainda mais dois filmes e então tentarei entrar de cabeça na música", disse Pattinson.
O astro de Crepúsculo garante que até o fim deste ano começa a trabalhar em suas próprias composições, mas admite que enfrenta dificuldades. "Eu escrevia muita música antigamente, quando fazia sem compromisso e simplesmente me apresentava em pequenas casas de show. E eu não posso mais fazer isso, porque não existe mais aquela vibração. Hoje eu sento para tentar compor e só sai besteira, não é aquele fluxo de consciência de antes", reclamou o aspirante a cantor.
Futuro incerto - Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Robert Pattinson falou sobre seu futuro e sobre as incertezas após da "Robmania". "Se isso acabar de repente, e ninguém mais tiver interessado em mim... sim, isso é preocupante", disse o astro à agência. "Dá medo pensar que tudo pode parar de vez quando terminar a febre Crepúsculo", completou.
Apesar do sucesso de Crepúsculo e Lua Nova, Pattinson já começa a trabalhar para desvincular sua imagem do adolescente sensível que conquistou multidões. Em seu mais recente projeto, Remember me, ele atua ao lado de Pierce Brosnan, Chris Cooper e Emilie de Ravin.

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