A máquina de maldades de Hugo Chávez

A destruição da Venezuela é um projeto que tem consumido todas as energias de Hugo Chávez e seu projeto de poder nacional-populista. Reconheça-se que, infelizmente, ele tem sido bem sucedido. A economia foi à lona com nacionalizações e congelamentos de preços. O judiciário foi completamente engolido. Persistentemente minados, todos os organismos de estado seguiram o mesmo rumo.
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A liberdade de imprensa já é item em extinção. Em 2007, Chávez retirou arbitrariamente do ar o canal mais popular do país, a RCTV, pelo crime de não adesão. A RCTV migrou para a televisão por assinatura para manter uma pequena fresta na couraça do autoritarismo. Mas sua morte estava anunciada e, na semana passada, Chávez calou, por fim, a voz incômoda. Outros cinco canais semelhantes tiveram o mesmo castigo (e três, depois, cederam), sob o patético pretexto de não transmitirem os discursos incansavelmente proferidos por ele, El Supremo.
Para quem ignora os mecanismos da lógica totalitária, perseguir canais a cabo, de alcance limitado, soa como capricho tolo, que só serve para esgarçar os fiapos de democracia que ainda pairam em torno do chavismo e provocar inevitáveis protestos – dessa vez, houve duas mortes de estudantes universitários, um anti-chavista e outro pró. Chávez, ao contrário, conhece muito bem como funcionam as coisas no universo dos caudilhos: tem que mostrar que manda em tudo, o tempo todo, que faz brilhar o sol e faz chover.
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