Ataque aéreo mata dois líderes das Farc e outros onze rebeldes

Guerrilheiros tentavam retomar área estratégica próxima à costa caribenha


Ingrid Betancourt comemora o segundo aniversário de 
seu resgate, ao lado de sua filha, membros do Exército colombiano e 
policiais, em 2 de julho, em Bogotá. Ingrid Betancourt comemora o segundo aniversário de seu resgate, ao lado de sua filha, membros do Exército colombiano e policiais, em 2 de julho, em Bogotá. (AFP)
Um ataque aéreo matou treze integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), entre eles, dois líderes da organização. Conforme divulgou nesta quarta-feira a rede BBC, os guerrilheiros foram bombardeados enquanto tentavam retomar uma área de montanhas estratégica, próxima à costa caribenha.

Nesta quarta-feira, os aviões da Força Aérea Colombiana bombardearam um acampamento de rebeldes em Montes de Maria, na província caribenha de Bolívar, onde os guerrilheiros tentavam restabelecer sua presença. De acordo com fontes da Inteligência colombiana, o número dois das Farc, Ivan Márquez, teria sido o responsável por enviá-los à missão.
Márquez, que estaria vivendo na Venezuela, faz parte do grupo de sete pessoas conhecido como Secretariado, que comanda a organização. Ele é o chefe da Frente Internacional dos rebeldes, que cuida das relações internacionais do grupo.

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou que a ação militar foi um "recado" para Márquez e contra os planos das Farc de retomar o controle sobre algumas áreas da Colômbia. Uribe enviou uma mensagem ao líder, a quem ele chamou de "diplomata do terror". "Nós sabemos onde está Ivan Márquez", disse o presidente, que fez da guerra contra a organização o marco de seus dois mandatos no governo.

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