Brittany Murphy

A atriz Brittany Murphy, morta no domingo, faria uso dos mesmos medicamentos que levaram à morte o cantor Michael Jackson. Amigos da estrela disseram ao jornal britânico The Sun que ela era viciada em analgésicos, como o Vicodin.

"Estávamos preocupados que algo como isso fosse acontecer a qualquer momento", diz uma fonte próxima. "Ela, com certeza, tinha problemas com abuso de remédios e todos imploramos para que procurasse ajuda. Infelizmente tudo entrou por um ouvido e saiu pelo outro". Segundo as fontes, Brittany teria se viciado em analgésicos depois de se submeter a uma série de cirurgias plásticas.

Brittany morreu pela manhã, aos 32 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ela foi encontrada inconsciente no chuveiro por sua mãe, Sharon Murphy. De acordo com o TMZ, especializado em celebridades, a polícia informou que a necropsia será realizada entre segunda ou terça. O site informou, ainda, que a atriz tomou medicamentos e já passava mal algumas horas antes de morrer
Segundo o TMZ, Brittany estava sendo medicada para combater sintomas de gripe. Ela teria começado a vomitar na manhã de domingo. A familiares, teria dito que se sentia muito mal.

O legista responsável pelo caso, Ed Winter, disse ao TMZ que a morte de Brittany "parece ter sido de causa natural". Segundo ele, as autoridades estão buscando pelo histórico médico da atriz.

Cirurgia no ritmo do coração

Uma notícia divulgada na última semana trouxe grande entusiasmo para os cardiologistas de todo o mundo. Uma equipe da Universidade de Montpellier, na França, anunciou a criação de um sistema de computador que poderá permitir que o coração continue batendo mesmo durante a realização de cirurgias complexas para reparo de danos em suas estruturas. Hoje, isso é impossível. Na maioria das operações cardíacas, o órgão tem de ser paralisado para que os médicos executem as ações apropriadas.

A façanha dos franceses, registrada na publicação científica “The International Journal of Robotics Research”, foi possível graças ao desenvolvimento de um modelo computadorizado, cons­truído em três dimensões, capaz de prever as batidas e os movimentos do músculo cardíaco. Em um adulto saudável, ele pulsa de 60 a 90 vezes por minuto – e, a cada uma das batidas, muda ligeiramente de posição. Esta é a razão da enorme dificuldade de os cirurgiões realizarem intervenções um pouco mais complicadas sem que o órgão esteja imobilizado. “É preciso esperar o tempo certo para agir sem causar lesão”, explica o cirurgião cardíaco José Pedro da Silva, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, considerado um dos mais experientes do Brasil (só de intervenções nas artérias coronárias, que irrigam o coração, ele já fez mais de 20 mil).

“Com o método, o médico ganha mais
segurança e o paciente sofre menos riscos”
Philippe Poignet, um dos autores do experimento

É justamente por causa desse risco que as cirurgias normalmente são feitas com o órgão paralisado. E, enquanto elas acontecem, o sangue é desviado para uma máquina, da qual é novamente bombeado para o corpo. Porém, cerca de 6% de pessoas com mais de 65 anos e 2% daquelas abaixo dessa idade costumam sofrer uma séria consequência dessa estratégia: acidente vascular cerebral causado pela formação de coágulos sanguíneos.

Por isso, um dos grandes desejos dos cirurgiões era encontrar uma forma de operar o coração sem que fosse necessário suspender seus batimentos. Ao que parece, os franceses descobriram um caminho promissor para que isso seja possível. No experimento, o programa de computador foi acoplado a um protótipo de equipamento a ser usado em cirurgias robóticas. Estes aparelhos executam os movimentos com o auxílio de “mãos” ou “pinças”, de acordo com o que determinam os cirurgiões. Eles têm sido usados em operações cerebrais ou para a retirada de tumores, por exemplo, por causa da extrema precisão que oferecem. No caso do cérebro, sua utilização diminui o risco de danos a áreas saudáveis, que poderiam ser atingidas por incisões, e, em relação ao câncer, seu uso possibilita a extração somente das células doentes, deixando intactas as que funcionam normalmente. Na área da cardiologia, esse recurso ainda não tinha encontrado campo fértil para se expandir, devido às particularidades de movimentação do músculo cardíaco.

Testado em animais, o software superou esse obstáculo e possibilitou uma sincronização perfeita entre os movimentos dos instrumentos cirúrgicos e os batimentos. “Além disso, o programa prevê o deslocamento do tórax durante a respiração”, explicou à ISTOÉ Philippe Poignet, um dos responsáveis pelo trabalho. “Com a tecnologia, o médico ganha segurança e o paciente sofre menos riscos.” O pesquisador também pontua a vantagem de as incisões serem menores, o que leva a uma recuperação mais rápida. O grupo espera testar o sistema em um equipamento de robótica convencional em breve.

Os filhotes do twitter

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DIVERSÃO: Os programas estimulam os encontros não virtuais
O publicitário carioca Luiz Felipe Barros, 25 anos, é um usuário voraz do Twitter. Ele acessa o site de troca de mensagens aproximadamente 50 vezes por dia, do computador ou do celular. Ultimamente, porém, tem dividido cada vez mais seu tempo com uma recente descoberta: o Foursquare. Mistura de rede social, guia online da cidade e jogo virtual, o Foursquare está só começando sua trajetória na rede (tem cerca de 100 mil usuários), mas já disputa o posto de queridinho da web. Lançado em março passado, é apontado por especialistas em tecnologia como o sucessor do Twitter, a febre do momento. “O Foursquare já se alinhou para virar o hit do ano que vem”, afirma Pete Cashmore, fundador do Mashable, popular blog americano especializado em mídias sociais. Isso porque ele inverte a lógica de seus concorrentes ao incentivar o encontro entre os seus membros – o Foursquare quer saber onde cada pessoa está, e espalhar essa informação para, eventualmente, viabilizar programas entre amigos.
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Na esteira, vieram outros serviços semelhantes, como o GoWalla e o Plancast, além do brasileiro Ubizu. O Foursquare funciona mesmo é pelo celular e, por enquanto, só em alguns aparelhos, como o iPhone. Ao acessar o programa, o usuário é localizado geograficamente (por sistemas de satélite). Pode, então, fazer check-in (como nos hotéis, registrar presença) no restaurante onde está, por exemplo. Se quiser, pode também dar sua opinião sobre o estabelecimento – por isso, é também um guia online. O Foursquare divulga a localização do usuário com mapa. Quem estiver pelas redondezas, poderá ir ao encontro, se quiser. Foi o que aconteceu com a paulistana Maria Carolina de Araújo Cintra, 32 anos, diretora de inovação de uma empresa de internet.
Num sábado, foi surpreendida por um conhecido. “A pessoa viu que eu estava no restaurante e resolveu ir me ver”, conta ela, que também usa o serviço para descobrir lugares novos. Sempre que acessa o aplicativo pelo telefone, recebe recomendações de atrações próximas ao local onde está. “Mas só aparecem os lugares já cadastrados pelos membros. Por isso, estou incentivando meus amigos a se inscrever, para mapearmos melhor a cidade”, conta ela, referindose a São Paulo, uma das poucas cidades, em torno de 100 no mundo todo, que têm o serviço disponível. Quando o site foi lançado, eram apenas dez. No Brasil, funciona também no Rio de Janeiro. Por enquanto. Segundo um dos fundadores do Foursquare, Dennis Crowley, também professor da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, a intenção é “encorajar as pessoas a fazer coisas mais interessantes, a explorar mais as suas cidades.” Para isso, os criadores pensaram também numa competição virtual.
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Cada vez que faz check-in em algum lugar, o usuário ganha pontos. Os melhores são listados num ranking. Quem mais frequenta um determinado local, vira prefeito dele. Luiz Felipe Barros é prefeito de seis pontos do Rio, entre eles o próprio trabalho. “Virou uma disputa entre amigos. Eles me dizem que eu marco reuniões fora da empresa só para poder sair, voltar e fazer check-in mais uma vez”, brinca. Até agora, nenhum desses serviços possui fontes de receita, as têm potencial para faturar com a propaganda dos destinos mais populares, por exemplo. “Acho que a questão é mais a integração dos diferentes serviços do que a substituição de um pelo outro”, diz Crowley, respondendo se o Foursquare será o substituto do Twitter. Como diz a galera jovem, “já é”.


Pantanal Linhas Aéreas agora é da TAM

Comprada por 13 milhões de reais, a Pantanal Linhas Aéreas passa, a partir desta segunda-feira (21), a fazer parte dos negócios da TAM. O valor engloba todas as ações em circulação da companhia. A aquisição ainda depende da autorização da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), como esclareceu a própria TAM em comunicado.
A Pantanal opera, desde 1993, uma frota de seis aeronaves turboélice ATR42, com voos entre as cidades paulistas Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente e Marília, além de Juiz de Fora (MG) e Maringá (PR).
Com a aquisição, a TAM deve abrir uma vantagem na liderança das companhias aéreas brasileiras, das quais já mantinha uma distância de pouco mais de 1 ponto porcentual - 43,93% contra 42,25% da Gol/Varig.

"ME ENCURRALARAM NA EMBAIXADA"

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SEM PLANOS Para Zelaya, o futuro ainda é incerto
Esgotadas as hipóteses formais para seu retorno ao poder em Honduras, o presidente deposto Manuel Zelaya vê seu dilema agravar-se dia após dia. Com a negativa do Congresso em restituí-lo e a iminente posse do presidente eleito Porfírio Lobo em janeiro, resta apenas o exílio. Na quarta-feira , Zelaya fez a primeira tentativa de deixar o país em dois meses e meio, tempo em que permanece abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Seu destino era o México. Mas o presidente de fato, Roberto Micheletti, condicionou o salvo-conduto à assinatura de uma carta de renúncia, o que Zelaya recusou. “O presidente eleito pelo povo está sendo mantido preso em seu próprio país”, disse Zelaya à ISTOÉ. Como agravante, o governo mexicano declarou “não haver condições” para receber o hondurenho. Enquanto isso, o chanceler Celso Amorim, sempre solidário, garantiu que não vai expulsar Zelaya da embaixada.

A nova revolução de Jobs

Na semana passada, a imprensa especializada americana divulgou uma notícia que mexeu com a comunidade tech: o esperado tablet da Apple chega às lojas dos EUA entre março e abril do ano que vem. A família de computadores portáteis não é nova. Trata-se de uma máquina que mais parece uma pequena tevê de LCD, com tela sensível ao toque, conexão com a internet e altíssima resolução gráfica. Mas a versão da empresa de Steve Jobs, criadora do iPod e do iPhone, tem a pretensão de transformar o produto no gadget pessoal definitivo. Segundo o analista Yair Reiner, da consultoria de tendências de mercado americana Oppenheimer, os fornecedores da Apple foram convocados a entregar matéria-prima para produzir um milhão de tablets por mês a partir de fevereiro.
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Com as máquinas no mercado, começa a corrida para a criação de conteúdo específico para a plataforma. Se o iPod revolucionou a forma como consumimos música, o tablet promete ser o melhor adaptador de revistas, jornais e livros para o mundo digital – algo que a tela preta e branca e estática do Kindle, da Amazon, ainda não entrega. Não por acaso, a Time Inc., editora que publica algumas das maiores revistas do mundo, também divulgou na semana passada um vídeo no YouTube com uma versão da célebre “Sports Illustrated” para tablet – seja ele da Apple, seja de qualquer outro fabricante.
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“Somos os únicos capazes de criar hardware, software e sistema operacional”
Steve Jobs, fundador da Apple
A apresentação impressiona graças aos recursos exibidos e às novas possibilidades da revista em um universo interativo. É possível assistir a vídeos, ver mais fotos de uma reportagem, redesenhar as páginas feitas para a edição de papel e ainda ler comentários e textos relacionados. “Eles preservaram a estética da revista. A versão para o tablet não tenta ser mais moderna do que o nosso tempo”, diz o designer Ricardo van Steen, autor dos projetos gráficos das revistas da Editora Três, que publica ISTOÉ. O lançamento da Apple já mexe com as previsões do mercado. De acordo com um estudo da consultoria americana Gartner, as vendas de livros, revistas e jornais por meio da loja virtual iTunes devem superar as de músicas e aplicativos a partir de 2013.

imagens do aparelho e do aplicativo meramente ilustrativas



A roupa suja de John Lennon

O que logo chama a atenção no livro “John”, escrito por Cynthia Lennon, primeira mulher do líder dos “The Beatles”, é o amargo prefácio de autoria do filho primogênito do casal, Julian Lennon. Em uma página e meia, ele tece sensíveis elogios à mãe. E desanca o pai: o mínimo que diz é que o grande astro do rock os deixava à mingua enquanto enriquecia. “Ela foi forte no momento em que ele se tornava rapidamente um dos homens mais ricos do seu ramo. Mamãe e eu tínhamos muito pouco e ela trabalhava para nos sustentar.”
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Fama Cynthia e John na primeira viagem dos The Beatles a Nova York
O filho é novamente duro com o pai ao afirmar que ele foi “um grande talento, um homem extraordinário que defendeu a paz e o amor no mundo. Porém, ao mesmo tempo, era-lhe difícil mostrar um pouco de paz e amor pela sua primeira família minha mãe e eu”. Esses trechos são um aperitivo para o que vem depois: uma história de amor, ciúme, compreensão, mas, ao mesmo tempo, de abandono, indiferença e até agressão física. A rigor, essa é a revelação mais pesada e inesperada sobre um homem que gravou na história a frase “Deem uma chance à paz”.
Uma resignada Cynthia conta do violento tapa que levou de Lennon pelo fato de ela ter dançado com Stuart Sutcliffe, amigo do casal, em uma festa. Segundo Cynthia, ele não sabia lidar com as contrariedades, não tolerava ouvir não, e às vezes tinha ataques de ira. Com o passar do tempo, o roqueiro substituiu as agressões por uma indiferença total e absoluta assim Cynthia explica o fato de ele ter se afastado drasticamente dela e do filho nos anos que se seguiram ao divórcio.
As inúmeras biografias já publicadas sobre os The Beatles e especificamente sobre Lennon, em especial agora que se aproxima o aniversário de 70 anos de seu nascimento, detalham que a ex-mulher e o filho foram negligenciados após a aparição de Yoko Ono, em 1968 ela se tornaria sua segunda mulher. Uma das queixas de Cynthia é de que em todas essas publicações ela foi sempre tratada como simples namoradinha sem importância na vida do ex-beatle e que só ganhou certa projeção porque engravidou do popstar no início do sucesso da banda. Lamenta ainda as insinuações da imprensa, inflada por Yoko Ono, de que sua gravidez fora uma forma de forçar o casamento. Ela quer mostrar que não foi bem assim e conta a sua versão da vida que compartilhou com Lennon, a quem conhecera na Faculdade de Artes, em Liverpool, em 1958.
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Casaram-se poucos anos depois e a união se prolongaria por mais uma década, quando Lennon conheceu Yoko, se apaixonou e decidiu pela separação. A impressão que se tem ao ler a história de Cynthia é de que ela vivenciou ao lado de John Lennon os seus anos de formação musical, intelectual e de caráter, mas que o universo artístico e de interesses de ambos foi se transformando. E eles, que tanto se amaram, foram se distanciando à medida que Lennon se tornava famoso e se afastava da rotina provinciana da Liverpool dos anos 1960. Ela abandonara seus estudos de artes e se deprimia ao perceber que o marido era-lhe infiel.
RELATO DE UM FÃ
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Em 1968, em Toronto, John Lennon e Yoko Ono permaneceram na cama durante sete dias em nome da paz mundial. Jerry Levitan, um garoto de 14 anos, infiltrou-se numa equipe de jornalistas e entrou no quarto do hotel. Ganhou a simpatia de Lennon e uma entrevista que só agora sai no Brasil no livro “Eu Conheci Lennon”, que inclui um DVD (acima)

Natal saudável


Papai Noel está em excelente forma física. Na cidade húngara de Budapeste (é a sexta maior da União Europeia, às margens do rio Danúbio), milhares de pessoas correram pelas ruas em comemoração ao tradicional Dia de São Nicolau. Todos os participantes do evento compartilharam uma peça apropriada à ocasião: o gorro de Papai Noel.

Miniaturas em cena


Pilhas, baterias, fios, componentes de computadores e coisas do gênero. Materiais como esses, uma vez jogados ao leu e encontrados pelo casal inglês Meriel e Lenny Lenfesteys, acabam virando bonecos (três a quatro centímetros de altura) em cenários inteligentes e engraçados. Meriel e Lenny moram na ilha de Guernsey. Lenny ficou mundialmente famoso produzindo videoclipes para artistas pop como Jamiroquai e All Saints.

A visão masculina das supermulheres


Coube a um homem, especialista em cultura pop, analisar através do universo das heroínas das histórias em quadrinhos a mudança do papel da mulher na sociedade pós-moderna. Chama-se Mike Madrid. Ele traça um perfil das “mocinhas”, cada uma refletindo a moral de sua época. Segundo Madrid, até a década de 60 as personagenseram a imagem da mãe e da boa esposa. A partir dos anos 70, o enfoque foi a revolução sexual. Daí para a frente, o que conta é a aparência e maior sexualização.

Amazon anuncia games mais vendidos dos últimos 10 anos

Nintendo Wii segue liderando a lista de consoles mais vendido do mundo (Foto: Getty Images)
A loja virtual Amazon.com divulgou nesta quinta-feira a lista dos games e acessórios mais vendidos nos últimos 10 anos. O Nintendo Wii, lançado em 2006, é o console mais vendido do mundo.
A Nintendo ocupa nove lugares do top 10 da Amazon. O sucesso do Wii está relacionado diretamente ao seu inovador sistema de captação de movimento, que conseguiu modificar a maneira como o jogador interage com o game.
Outro destaque é o portátil Nintendo DS, cujo game Kawashima's Brain Training foi o segundo título mais vendido dos últimos 10 anos. Já o polêmico jogo Grand Theft Auto: San Andreas, para Playstation 2, ocupa a quarta posição entre os mais vendidos.
Confira a lista na íntegra:
1. Nintendo Wii (console)
2. Dr Kawashima's Brain Training: How Old Is Your Brain? (Nintendo DS)
3. Mario Kart with Wii Wheel (jogo para Wii e acessório)
4. Nintendo Wii Nunchuk Controller add-on (acessório para Wii)
5. Wii Play with Wii Remote Controller (jogo para Wii e acessório)
6. Grand Theft Auto: San Andreas (PS2)
7. Wii Fit (Wii)
8. Nintendo Wii Controller (acessório para Wii)
9. Official Wii Wheel (acessório para Wii)
10. Mario & Sonic at the Olympic Games (Wii)


Mais um palanque para Lula.!

A incerteza sobre a vinda do presidente Barack Obama traz uma dúvida ainda maior para a comitiva brasileira. Se Obama vier mesmo, o que não está confirmado, chegará na sexta-feira. Acontece que por convenção da ONU, os chefes de estado falam somente até o penúltimo dia da reunião. Mas Obama é o cara. Se ele vier na sexta, vai falar.
Para não dar na pinta que é uma concessão especial aos EUA, vão abrir o microfone para outros três ou quatro presidentes no último dia. Lula está no páreo. Está quase tudo acertado para que ele seja o representante dos países em desenvolvimento nesse discurso final, ao lado do presidente americano.

Cientistas decodificam genomas do câncer de pulmão e de pele

Cientistas britânicos conseguiram estabelecer, pela primeira vez, o mapa genético do câncer de pulmão e de pele. O sequenciamento mostra as mutações do DNA que levam a esses dois tipos de câncer, uma descoberta que os cientistas acreditam que pode transformar nos próximos anos a maneira como as doenças são diagnosticadas e tratadas.
Todos os cânceres são causados por danos nos genes - mutações no DNA - que podem ser provoados por fatores ambientais como a fumaça do cigarro, químicos nocivos ou raios ultravioleta.
Cientistas do Instituto Welcome Trust Sanger, que tiveram as pesquisas publicadas pela revista Nature, concluíram o sequenciamento dos danos genéticos a partir dos tumores de dois pacientes que sofriam de câncer de pulmão e de um melanoma maligno, um câncer de pele.
"Este é um momento muito importante nas pesquisas sobre o câncer. A partir de agora podemos considerar o câncer de uma maneira muito diferente", disse o professor Mike Stratton, que coordenou os trabalhos.
Peter Campbell, um especialista em genomas do câncer que participou nos estudos, declarou ser "assombroso" o que é possível ver nos genomas. As pesquisas demonstraram que muitas mutações provocadas pela fumaça do cigarro ou pelos raios ultravioleta podem ser sequenciadas, dando consistência à ideia de que todos os tipos de câncer podem ser amplamente prevenidos. "Cada pacote de cigarro é como uma roleta russa", afirmou Campbell.
(Com agência France-Presse)

CPI aprova relatório que absolve Petrobras

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o relatório final das investigações no qual o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), isenta a estatal de qualquer irregularidade. Além de não apontar responsáveis ou ilegalidades, Jucá apresenta, no documento de 357 páginas, a sugestão de um projeto de lei com um novo marco regulatório para licitações realizadas pela estatal e faz algumas recomendações à empresa para "correção de falhas e aprimoramento". O texto foi referendado pela unanimidade dos senadores. Apenas quatro dos onze parlamentares da comissão participaram da última reunião.
Na falta dos senadores do DEM e do PSDB, que abandonaram a CPI há cerca de um mês em protesto contra a base aliada - que não deixou serem aprovados requerimentos de interesse da oposição -, coube ao senador Fernando Collor (PTB-AL) fazer um discurso mais crítico ao trabalho da comissão. A votação do relatório, inicialmente marcada para a última terça-feira, foi adiada por duas vezes a pedido do parlamentar alagoano. Nesta quinta, ele sugeriu que o texto fosse votado apenas na próxima semana ou em fevereiro, na volta do recesso legislativo. A sugestão, porém, não foi acatada.
"Preocupa-me aprovarmos esse relatório sem a completa e profunda análise de alguns fatos. Preocupa-me o fato de não termos tempo necessário para vislumbrar o relatório, e discuti-lo e aprová-lo em poucas horas. A exiguidade de tempo para analisar esse relatório não parece justificável. A magnitude do tema requer mais tempo de avaliação", criticou o senador.
Collor também pediu a inclusão de um adendo de vinte páginas ao relatório. No texto, ele questiona a manobra contábil usada pela Petrobras no final do ano passado, pela qual a estatal pode pagar quase 4 bilhões de reais a menos em tributos federais. Este foi o primeiro item discutido pela comissão, que começou em agosto. No entanto, para o senador, o tema não ficou esclarecido. O adendo foi acatado mas, na prática, não será discutido, uma vez que hoje foi a última reunião da CPI.
Porém, Jucá ressaltou que no seu relatório final é proposta uma emenda à lei em vigor para regulamentar a manobra contábil feira pela Petrobras. Segundo o líder governista, a lei atual permite o procedimento, mas deixa dúvidas sobre a qual tempo do ano ela pode ser feita. Na emenda sugerida por Jucá, a manobra poderá ser realizada "a qualquer tempo do ano".
Licitações - Collor criticou ainda o projeto de novo marco regulatório para licitações da estatal. A proposta também está incluída no relatório final da CPI. Collor avaliou que um processo licitatório mais simples para a Petrobras, previsto no projeto, não pode valer para todos os contratos da empresa. "Não se apresenta razoável permitir aos administradores da empresa adquirir material de escritório ou similares um processo licitatório fechado, com empresas pré-escolhidas pela direção."
No final da reunião, Jucá informou que o projeto de novo marco regulatório das licitações da Petrobras será prioridade nas votações em plenário do próximo ano. Como a proposta é sugestão da CPI, fica dispensada da tramitação pelas comissões temáticas.
(Com Agência Estado)

Meirelles: Brasil vai crecser mais de 5% em 2010

O presidente do Banco Central Henrique Meirelles acredita que a economia brasileira vai crescer mais de 5% no próximo ano. A avaliação foi feita nesta quinta-feira durante o programa Bom Dia, Ministro.
Segundo Meirelles, o ano de 2009 termina como o esperado. Já em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai crescer "ancorado na geração de emprego e aumento do crédito". O presidente do BC ressaltou que essa alta se dará com a inflação sob controle.
"O Banco Central está sempre alerta para o risco de inflação. Existe sempre a possibilidade de algum descompasso entre a capacidade de produzir e o consumo”. Em relação ao PIB, o presidente do BC considerou que a avaliação do resultado de um trimestre, isoladamente, não é o mais recomendável, porque se trata de um dado muito volátil. Ele disse preferir o acompanhamento do resultado da atividade de um país durante um ano inteiro. Ele comentou, porém, que alguns dados referentes ao terceiro trimestre deste ano foram muito importantes, como o que revelou o forte aumento dos investimentos e da atividade da indústria. "(Eles) mostram que a economia vai muito bem", destacou.
Meirelles evitou comentar a colocação, feita por um jornalista, de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria se decepcionado com o número do PIB de julho a setembro. "O número foi menor do que alguns esperavam, mas veio bem", limitou-se a dizer. Para o presidente do BC, a expectativa para o nível de emprego nos próximos meses também é "muito boa".

Meirelles salientou que o Brasil está crescendo a taxas que podem ser consideradas elevadas para o padrão de países emergentes. Isso foi possível, segundo ele, mesmo com os efeitos da crise financeira internacional, porque o País fez a lição de casa. Ele citou a estabilidade, a criação de empregos formais, as reservas, os investimentos elevados e a dívida pública decrescente como fatores favoráveis. "A crise atingiu o Brasil duramente, como experimentamos, mas o País enfrentou a crise de forma eficaz. O Brasil é modelo de sucesso no enfrentamento da crise", considerou.

Um fundo para salvar o clima?


Anja Niedringhaus
Um dos delegados da COP-15 observa um globo gigante que representa o aquecimento dos oceanos
Estabelecer metas para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa é apenas o primeiro desafio da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague. Além de definir limites baixos o suficiente para conter o aquecimento global, qualquer acordo assinado na reunião terá de responder a uma pergunta-chave: quem irá pagar a conta das ações necessárias nos países em desenvolvimento? 

Essa questão é o tema central de um texto não-oficial escrito por representantes do México, da Austrália, da Noruega e do Reino Unido. O documento sugere que órgãos como o Banco Mundial ajudem na luta contra as mudanças climáticas e propõe a criação de um “Fundo de Copenhague” a partir de 2012, com um orçamento de US$ 10 bilhões anuais. No período de transição entre 2010 e 2012, o Reino Unido promete investir cerca de US$ 1,3 bilhão para custear as primeiras ações. 

A proposta, defendida pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, também contaria com a simpatia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 

Segundo o documento publicado pelos quatro países, metade das verbas destinadas ao fundo deveria ser destinada para financiar adaptações que reduzam a emissão de poluentes em países em desenvolvimento – no texto, México, África do Sul e Bangladesh são citados como exemplo. A outra metade seria usada para recompensar ações efetivas que reduzissem as emissões de CO2, com ênfase no combate ao desmatamento. 

A ideia contraria propostas anteriores, que previam pagamentos apenas depois que as ações fossem implantadas e obtivessem resultados concretos. O novo modelo aceleraria a diminuição das emissões de gases causadores do efeito estufa e incentivaria países pobres a participarem do esforço contra as mudanças climáticas desde o início.

Obama defende a guerra, para garantir a paz


Hakon Mosvold Larsen / AP
PREMIADO 
Em Oslo, Obama dá entrevista ao lado do premiê norueguês, Jens Stoltenberg
O presidente dos Estados Unidos,Barack Obama, recebeu nesta quinta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz e fez um longo discurso para responder uma polêmica questão levantada quando o parlamento norueguês o escolheu como vencedor deste ano: como um homem que governa a única superpotência militar e que está no meio de duas guerras pode receber um prêmio por fomentar a paz no mundo? 

Para responder a questão, Obama, que acaba de autorizar o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, recorreu ao conceito de “guerra justa”, debatido desde a época do filósofo romano Cícero (morto em 43 A.C.) e que está nas origens da lei internacional que regula as relações dos Estados até hoje. Segundo ele, com as mudanças ocorridas no mundo, como o fim da Guerra Fria e o fortalecimento dos terroristas, é preciso que “todos pensemos de novas formas sobre as noções de guerra justa e sobre os imperativos de uma paz justa”. 

Obama disse ter um “aguçado senso do custo do conflito armado”, mas afirmou que a proliferação de armas de destruição em massa aumenta o risco de uma catástrofe. Ele lembrou as Guerras Mundiais, disse que “os Estados Unidos ajudaram a garantir a segurança global por mais de seis décadas com o sangue [de seus] cidadãos e a força [de suas] armas”, e que seguirá “a mesma visão de homens e mulheres que agiram tão corajosamente”, em uma clara defesa da guerra no Afeganistão. 

“O terrorismo é uma tática antiga, mas a tecnologia moderna permite que alguns poucos homens com uma fúria desproporcional matem inocentes em uma escala horrorosa”, disse. Obama lembrou que a comunidade internacional se colocou ao lado dos Estados Unidos após o 11 de Setembro e que 43 países estão junto dos americanos no Afeganistão. 

Obama aproveitou o discurso para fazer um duro ataque ataque à administração de seu antecessor, George W. Bush. Segundo Obama, mesmo ao enfrentar inimigos “imorais” que cumprem regras, os EUA devem continuar a “portar a bandeira da conduta de guerra”. “É isso que nos torna diferentes daqueles contra quem lutamos. Essa é uma fonte de nossa força. É por isso que proibi a tortura. É por isso que ordenei que a prisão de Guantánamo [em Cuba] fechada. E é por isso que eu tenho reafirmou o compromisso dos EUA de respeitar as Convenções de Genebra”.

Lula fala palavrão em discurso no Maranhão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se empolgou durante um discurso na cerimônia de assinatura de contratos do programa "Minha Casa, Minha Vida", em São Luís, no Maranhão, e acabou dizendo um palavrão para defender os investimentos do governo federal em saneamento básico. 

“Eu não quero saber se o João Castelo (prefeito de São Luís) é do PSDB, não quero saber se o outro é do PFL, não quero saber se é do PT, eu quero saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra. Esse é o dado concreto", disse. 

O próprio presidente admitiu que fala irá causar polêmica, mas que ele sabe como ninguém as condições de vida do povo brasileiro. "Lógico que eu falei um palavrão aqui, amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão, mas eu tenho consciência de que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como é que vive o povo pobre desse país e por isso queremos mudar a história desse país." 

Lula foi a São Luís participar da cerimônia de conclusão do primeiro conjunto habitacional do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo informações do governo, o projeto vai abrigar famílias que vivem em condições precárias às margens do Rio Anil. O lote tem 288 apartamentos e custou R$ 9 milhões. 

Mengão vence o Brasileirão em rodada suada.!


AP Photo
A torcida comemora a vitória no Maracanã. Tinha até sósia de Obama (à esq.)
O Flamengo foi o grande vencedor do Campeonato Brasileiro de 2009. É seu sexto título, depois de um jejum de 17 anos. Num domingo em que quatro times tinham chances, maiores ou menores, de ganhar, a equipe carioca conseguiu o trunfo. É a primeira vez, desde que o campeonato adotou pontos corridos no lugar das chaves, que a última rodada é tão importante para o resultado final. Desde 2003, quando houve a mudança, o São Paulo ganhou o Brasileirão três vezes consecutivas (Cruzeiro, Santos e Corinthians venceram em 2003, 2004 e 2005, repectivamente). Existe até uma crítica muito difundida que diz que os pontos corridos só favorecem o time do Morumbi. A vitória do Flamengo neste domingo contradiz isso. E vai contra aqueles que dizem que o sistema de pontos corridos tirou as finais, a parte mais eletrizante no campeonato. Este domingo provou o contrário.


Os jogos foram tensos. Os brasileiros tiveram que prestar atenção a quatro jogos diferentes. Os jogadores, além de apresentarem bom resultado nos jogos, olhavam para os adversários, na esperança de que eles fossem mal. O Grêmio chegou para jogar de verdade contra o Flamengo, sem entregar o jogo. O placar foi de 2 a 1 para o time carioca, mas ficou empatado em 1 a 1 durante algum tempo, deixando o troféu escorrer para as mãos do Inter até os 24 minutos do segundo tempo. O colorado saiu na frente do Santo André desde o início e fechou o placar em 4 a 1. Palmeiras, que esteve à frente na tabela durante algum tempo, teve o jogo mais frustrante, contra o Botafogo: perdeu de 1 a 0. O São Paulo goleou o Sport por 4 a 0. Coritiba, Santo André, Náutico e Sport foram rebaixados.

O G4 

O Flamengo era o time com mais chances de levar o troféu para casa. Se perdesse do Grêmio, e o Internacional ganhasse do Santo André, o Inter é que venceria o campeonato. Um conflito para os colorados: torcer para seu maior adversário vencer, o que garantiria parte de sua vitória. Pior para os gremistas: se ganhassem o jogo, ajudariam o inimigo colorado a ganhar o campeonato. Uma confusão.

O Palmeiras era o terceiro com chance de sagrar-se campeão em 2009. Bastava que Mengo e Inter perdessem, e os alviverdes vencessem o jogo contra o Botafogo. O São Paulo, "grande beneficiado" dos pontos corridos, segundo seus adversários, só ganharia se todos os três perdessem e ele vencesse o Sport - tarefa esta que não seria difícil, uma vez que o time de Recife já estava rebaixado. O tricolor paulista ao menos já estava com a vaga na Libertadores do ano que vem praticamente garantida.

Som, Prosa & Imagem

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O título do livro faz referência às imagens de índios ianomâmis na Amazônia identificados por placas numeradas, mas também à história da fotógrafa Cláudia Andujar, que, aos 13 anos, assistiu seus familiares e seu primeiro namorado terem suas roupas marcadas pelo partido nazista com uma estrela de Davi. A fotógrafa reconhece a semelhança estética dessa imagem com a dos ianomâmis: eles também foram marcados, mas pelo governo brasileiro, a fim de ganhar tratamento contra doenças dos brancos. Os registros de Cláudia, a princípio, não tinham uma intenção artística ou mesmo fotojornalística. Mas a partir da convivência com o povo ianomâmi surgiu a vontade de conhecer sua cultura e transmiti-la. Selecionadas entre 50 mil imagens feitas nos anos 1980, as fotografias deste livro foram expostas na 27ª Bienal de São Paulo e na galeria Vermelho.

Livro
Nova York para amantes da arte
Manhattan – Arte contemporânea e algo a mais/ Nessia Leonzini/ BEI / R$ 39
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Em viagem a Nova York, quando passear pelas galerias do Chelsea, não se esqueça de olhar para cima: em Midtown, preste atenção, por exemplo, à arquitetura de vidro branco leitoso de Frank Gehry para o edifício do IAC Headquarters. Depois, quando descer ao New Museum, em downtown, lembre-se que você está em outro marco arquitetônico da cidade, projeto da dupla japonesa Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa/SANAA . Com um olho na arquitetura e outro na arte, Nessia Leonzini oferece inúmeras possibilidades de roteiro para ver, ouvir, comer, consumir e comprar arte em Nova York.

DVD
Todo ouvidos
Chelpa ferro/ Carlos Nader/ Associação Cultural Videobrasil/ Todo ouvidos /R$ 25
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O grande mérito do grupo carioca Chelpa Ferro é provar que o som também faz parte da cultura visual. Afinal, o que os artistas plásticos Barrão e Luis Zerbini e o editor de som Sergio Mekler fazem, por mais estranha que possa parecer essa definição, é “plástica do som”. Se as instalações do Chelpa Ferro – apresentadas na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo, entre diversos museus do mundo – são tão visuais quanto sonoras, então a mídia ideal para veicular o trabalho é mesmo o documentário. Dirigido pelo videoartista Carlos Nader, o vídeo é o sexto documentário da série Videobrasil Coleção de Autores.

Livros
Prosas de um supercurador
Entrevistas Vol. 1 e Vol. 2/ Hans Ulrich Obrist/ Editora Cobogó e Instituto Inhotim/ R$ 32
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Arte, encabeçando a lista dos 100 mais poderosos da revista “art review”, o curador suíço hans Ulrich obrist já fez mais de 150 exposições e hoje é codiretor da serpentine gallery, de londres. além de ser “o mais próximo de uma estrela de rock que um curador pode chegar” – segundo um crítico novaiorquino , obrist também é um apaixonado por entrevistas. “acho mais interessante ler entrevistas com artistas do que longos textos”, disse para o ilustrador robert crumb, em conversa reproduzida em “entrevistas”. publicadas em dois volumes, as conversas abrangem personalidades da arte, das ciências naturais e humanas. o poeta augusto de campos, o compositor Brian eno e o inventor do lsD, albert hofmann, estão entre as boas prosas deste “supercurador”.

Multimidia
Livre improvisação
Arte Brasileira Contemporânea: Um prelúdio/ Paulo Sérgio Duarte/ Silvia Roesler Edições de Arte/ R$ 150
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Para o contato com as artes visuais, nada melhor do que, simplesmente, olhar. É assim, propiciando um mergulho visual nas obras de 21 artistas brasileiros, que o cineasta Murilo salles convida o espectador a entrar no complexo, plural e nada evidente universo da arte contemporânea. com belíssimas imagens e sem narração, o vídeo integra o projeto multimídia “arte Brasileira contemporânea: Um prelúdio”, editado em livro, DVD e cD-roM e organizado pelo crítico paulo sergio Duarte. no livro, a cobertura salta para 80 artistas, que ganham verbetes biográficos, e o cD-roM traz a íntegra de entrevistas com 15 críticos de arte. os três produtos organizam os conteúdos na forma de arquivos, o que favorece a consulta de acordo com o interesse do leitor e privilegia a pesquisa individualizada.

Livro
História do grafite
A Arte de Jaime Prades / Editora Olhares / R$ 80
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Na história da recente arte brasileira, os anos 80 ficaram conhecidos como a década do “retorno à pintura” e ao prazer da visualidade, depois de muita arte conceitual. Jovens pintores surgiram em bienais, galerias, museus. na rua, não foi diferente: um grupo reinventou a pintura no espaço urbano, fazendo-a acontecer em projetos de intervenção urbana e de instalação ambiental. o grupo tupinãodá atuou de 1983 a 1991. “Diz a lenda que foi o primeiro coletivo de arte urbana do Brasil”, conta Jaime prates, que integrou o grupo ao lado de Zé carratu e carlos Delfino, entre 1984 e 1989. essa história está contada em “a arte de Jaime prades”, edição bilíngue que percorre 20 anos de carreira do artista paulistano.

Livro
O mundo transformado em imagem
A Fotografia – entre Documento e arte contemporânea/ André Rouille/ Editora Senac/ R$ 85
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Redator-chefe de “la recherche photographique”, publicação francesa destinada à reflexão e à pesquisa no campo fotográfico, andré rouille apresenta neste livro uma pesquisa de fôlego sobre a fotografia documental – desde sua utilização como instrumento de expedições militares, no século XiX, até sua recente apropriação pela arte contemporânea. a hegemonia do fotojornalismo, a fotografia como enunciado da verdade e a fotografia como ferramenta da arte estão entre os temas detalhadamente perscrutados pela lente obtusa deste autor.

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