Picolé gourmet

INOVAÇÃO
Picolé com frutas e três tipos de caldas
Há um ano no mercado, a Diletto é a marca mais forte neste nicho. Para produzir 12 sabores de picolé, como tiramisù e limão-siciliano, ela recorre a bases e aromas importadas de diversas regiões do mundo, como coco da Malásia e framboesa da Patagônia. Seus picolés gourmets são vendidos em mais de 300 endereços, entre restaurantes e empórios, além de fazer parte da carta do badalado Buffet Fasano. A Diletto quer vender o conceito de que é mais do que um simples picolé. “É uma sobremesa completa”, diz o proprietário Fábio Pinheiro. Para lançar o picolé, Leandro Scabin, outro sócio da marca, recorreu a reminiscências de infância. Passou dois anos na Itália desenvolvendo em laboratório a sua versão dos sorvetes artesanais de frutas frescas e neve de seu avô Vittorio Scabin, produzidos nos anos 30, no Vêneto.
A Frutos do Cerrado, por sua vez, utiliza as frutas típicas da região. São 22 sabores, como mangaba e murici. Criada em 1996, em Goiânia, possui 101 lojas no País. “Todos os nossos picolés são produzidos com frutas colhidas através do extrativismo”, explica o proprietário Ismael Almeida. Gigantes do segmento, a Kibon e a Nestlé também investem em linhas premium, confirmando a tendência. O picolé Magnum (Kibon), por exemplo, está em sobremesas requintadas em restaurantes do Rio de Janeiro, Florianópolis, Belo Horizonte e Salvador. É o sabor do verão com um toque de glamour.

NOVO NICHO
Sabores como tiramisù e capuccino atraem os adultos